OFÌCIO do [secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra], Sebastião José de Carvalho e Melo, ao [governador do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo], Gomes Freire de Andrade, felicitando-o pelo bom andamento das conferências de limites na América Meridional, salientando que o trabalho deveria ser realizado por oficiais de guerra e pilotos portugueses e sertanejos de São Paulo, bem como por padres astrônomos e seus oficiais; informando a aprovação da nomeação de Manoel da Silva Neves para secretário da expedição das Demarcações; elogiando a sua proposta de abertura de um caminho entre a Ilha de Santa Catarina e as Missões do Uruguai; sublinhando as averiguações feitas junto do embaixador da Coroa portuguesa em Madrid, quanto aos atrasos do marquês de Val de Lírios; informando as influências do padre Arroyo junto do Geral da Companhia de Jesus em Roma, resistindo à entrega das aldeias do Sul pela falta de mão-de-obra indígena para trabalhar nos campos, e do embaixador espanhol, D. José de Carvajal, atrasando a assinatura do Tratado de Limites, bem como a questão da jurisdição e posse da [Nova] Colônia [do Sacramento] e da exclusividade de navegação no Rio da Prata; autorizando a retirada do governador após ter despachado a 3ª Tropa para as demarcações no rio Paraguai, subdelegando as responsabilidades no sargento-mor de Batalha, Luís Garcia de Vivar, e demais oficiais capazes para o exercício dessas funções.