CARTA do [governador e capitão-mor do Rio de Janeiro], Martim de Sá, ao rei [D. Filipe III] sobre a falta de resposta à sua correspondência com a Corte acerca do baixamento e aldeamento dos índios para defesa daquela costa; a jornada ao Rio Grande, a falta de autoridade e as dificuldades causadas pelo capitão de Cananeia, Simão Leitão, pelos moradores de São Paulo e os índios goitacazes à navegação, defesa e estabelecimento de aldeamentos; o estado do reduto de Cabo Frio, mandado construir pelos governadores Gaspar de Sousa e D. Luís de Sousa para recolhimento dos soldados e defesa deste posto, o serviço dos soldados e a utilização do excedente de Espírito Santo para reparação das fortalezas da barra e aquisição de embarcações; a despesa que tem feito à custa da sua fazenda, devido à insuficiência do rendimento da capitania; conveniência em se enviar a artilharia inutilizada à fundição em Pernambuco e não para o Reino; castigo aos moradores de São Vicente e São Paulo pelas crueldades e matança do gentio, necessidade de pólvora para acudir à defesa da costa, tendo aviso de que muitas naus e homens se dirigirem à Ilha Grande para construírem uma fortaleza, e que os oficiais da Fazenda Real dizem não haver dinheiro salvo o dos direitos dos negros de Angola.

Título: CARTA do [governador e capitão-mor do Rio de Janeiro], Martim de Sá, ao rei [D. Filipe III] sobre a falta de resposta à sua correspondência com a Corte acerca do baixamento e aldeamento dos índios para defesa daquela costa; a jornada ao Rio Grande, a falta de autoridade e as dificuldades causadas pelo capitão de Cananeia, Simão Leitão, pelos moradores de São Paulo e os índios goitacazes à navegação, defesa e estabelecimento de aldeamentos; o estado do reduto de Cabo Frio, mandado construir pelos governadores Gaspar de Sousa e D. Luís de Sousa para recolhimento dos soldados e defesa deste posto, o serviço dos soldados e a utilização do excedente de Espírito Santo para reparação das fortalezas da barra e aquisição de embarcações; a despesa que tem feito à custa da sua fazenda, devido à insuficiência do rendimento da capitania; conveniência em se enviar a artilharia inutilizada à fundição em Pernambuco e não para o Reino; castigo aos moradores de São Vicente e São Paulo pelas crueldades e matança do gentio, necessidade de pólvora para acudir à defesa da costa, tendo aviso de que muitas naus e homens se dirigirem à Ilha Grande para construírem uma fortaleza, e que os oficiais da Fazenda Real dizem não haver dinheiro salvo o dos direitos dos negros de Angola.
Data: 2016-04-18T17:02:11Z
1624, Março, 5
2015-06-26T17:30:26Z
2015-06-26T17:30:26Z
2016-04-18T17:02:11Z
Assuntos: Portugal - Colônias - História - Fontes
Brasil - História - Fontes
981
Rio de Janeiro - História - Fontes
Coleção/Fonte: Projeto Resgate - Rio de Janeiro - Avulsos (1614-1830)
Tipo: Manuscrito
Idioma: por

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