OFÍCIO do [vice-rei do Estado do Brasil], conde da Cunha, [D. Antônio Álvares da Cunha], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Francisco Xavier de Mendonça Furtado, informando que as fortificações que guarnecem a cidade do Rio de Janeiro estão preparadas para a sua defesa, necessitando contudo de obras mais sólidas; que a casa da pólvora está quase concluída, assim como a casa das armas, ressaltando que os trabalhos de construção da nau São Sebastião estavam atrasados em virtude da dificuldade de obtenção de madeiras próprias para os cavernames e mastros, afirmando ter remetido para Lisboa, pela corveta Nossa Senhora da Oliveira, São José e Santa Ana, comandada pelo capitão Francisco José Rabello, amostras de paus de pinho de Paranaguá, que têm a vantagem de estarem bem mais próximos do que os pinheiros de Viamão.