OFÍCIO do [vice-rei do Estado do Brasil], D. Fernando José de Portugal [e Castro], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], visconde de Anadia, [João Rodrigues de Sá e Melo Meneses e Souto Maior], informando as despesas da Junta da Fazenda Real do Rio de Janeiro com a realização de obras nas casas alugadas pelo brigadeiro [e comandante do Regimento de Estremoz], Pedro Álvares, para sua habitação; e o cumprimento das ordens régias que obrigam as pessoas responsáveis pelas obras, a restituírem não só a quantia devida, como ainda a ressarcir a referida Junta dos gastos feitos; notificando a cobrança da passagem para Ilha das Cobras com uma barca pertencente à Coroa, feita por um comerciante do Rio de Janeiro, Luís Manoel Pinto, e propondo que a administração da passagem e uso daquela barca ficassem a cargo da Fazenda Real; e referindo ainda a existência naquela Ilha de uma casa de correção para reprimir os vícios, para onde eram enviados e castigados os escravos cujos os donos não queriam ser acusados pela prática de crueldades.