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OFÍCIO do [vice-rei do Estado do Brasil], conde da Cunha, [D. Antônio Álvares da Cunha], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Francisco Xavier de Mendonça Furtado, informando que não poderia permitir o envio de tapinhoã para a Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba forrar seus navios, alegando que as suas reservas no Rio de Janeiro tornavam-se escassas, em virtude da retirada desordenada desta madeira; solicitando sua salvaguarda para uso no arsenal, por ser o tapinhoã, a única madeira resistente ao ataque do busano; afirmando não poder libertar o negociante da praça do Rio de Janeiro, Manoel Barbosa dos Santos, preso sob a acusação de contrabando e extravio dos direitos reais, até a apuração das denúncias, anexando documentos relativos ao caso. |