OFÍCIO do [vice-rei do Estado do Brasil], conde da Cunha, [D. Antônio Álvares da Cunha], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Francisco Xavier de Mendonça Furtado, informando seu parecer sobre o requerimento de André Gonçalves de Barros, solicitando autorização para a ordenação de seu filho Germano, pelo provincial Ordem de Nossa Senhora do Carmo do Rio de Janeiro, frei Manoel Angelo, apesar da ordem régia proibindo a admissão de noviços para o coro, leigos e donatos; alegando que o atual provincial, frei José Pereira de Santa Ana, havia cassado seus direitos de ordenação, e mencionando que muitos jovens tomavam o hábito para fugir ao recrutamento militar, apesar do filho do suplicante ter frequentado o Seminário de São José.