OFÍCIO (minuta) do [secretário de estado da Marinha e Ultramar], visconde de Anadia, [João Rodrigues de Sá e Melo Meneses e Souto Maior], ao [comandante da Esquadra da América, chefe da Divisão], Donald Campbell, respondendo aos ofícios de n.º. 2 a 14; solicitando mais informação sobre o plano do porto de Pernambuco, cuja construção deverá aguardar a melhoria das circunstâncias políticas; informando não ser possível confirmar as propostas dos oficiais da sua nau, sendo aprovados apenas o religioso para ser seu secretário, o 2º tenente, o guarda marinha e os dois voluntários; informando que mandará fazer os ferros necessários para a construção de um navio chato de três quilhas no Rio de Janeiro ou na Bahia para o cruzeiro da costa do Brasil; esclarecendo que o contrabando de mercadorias estrangeiras é mais prejudicial à Coroa do que a extração de escravos para as colônias espanholas; aprovando a construção dos diques e a forma de a financiar; informando que se está trabalhando num plano para o estabelecimento de um tribunal ou ramo do Conselho do Almirantado no Rio de Janeiro, conforme a sua sugestão; autorizando-o a se apropriar de 1% do dinheiro dos vassalos espanhóis conduzidos ao porto pela fragata Amazonas, ficando o comandante da dita fragata com outro igual prêmio; devendo esta regulação servir de regra para o futuro.

Título: OFÍCIO (minuta) do [secretário de estado da Marinha e Ultramar], visconde de Anadia, [João Rodrigues de Sá e Melo Meneses e Souto Maior], ao [comandante da Esquadra da América, chefe da Divisão], Donald Campbell, respondendo aos ofícios de n.º. 2 a 14; solicitando mais informação sobre o plano do porto de Pernambuco, cuja construção deverá aguardar a melhoria das circunstâncias políticas; informando não ser possível confirmar as propostas dos oficiais da sua nau, sendo aprovados apenas o religioso para ser seu secretário, o 2º tenente, o guarda marinha e os dois voluntários; informando que mandará fazer os ferros necessários para a construção de um navio chato de três quilhas no Rio de Janeiro ou na Bahia para o cruzeiro da costa do Brasil; esclarecendo que o contrabando de mercadorias estrangeiras é mais prejudicial à Coroa do que a extração de escravos para as colônias espanholas; aprovando a construção dos diques e a forma de a financiar; informando que se está trabalhando num plano para o estabelecimento de um tribunal ou ramo do Conselho do Almirantado no Rio de Janeiro, conforme a sua sugestão; autorizando-o a se apropriar de 1% do dinheiro dos vassalos espanhóis conduzidos ao porto pela fragata Amazonas, ficando o comandante da dita fragata com outro igual prêmio; devendo esta regulação servir de regra para o futuro.
Data: 2016-04-18T17:53:14Z
1801, Outubro, 12
2015-06-26T17:18:08Z
2015-06-26T17:18:08Z
2016-04-18T17:53:14Z
Assuntos: Portugal - Colônias - História - Fontes
Brasil - História - Fontes
981
Rio de Janeiro - História - Fontes
Coleção/Fonte: Projeto Resgate - Rio de Janeiro - Avulsos (1614-1830)
Tipo: Manuscrito
Idioma: por

Visualizar

Buscar DSpace


Busca avançada

Navegar

Minha conta