CARTA do [governador do Rio de Janeiro], Luís Vaía Monteiro, ao rei [D. João V], informando ter mandado efetuar uma busca em casa do homem de negócios, Manoel da Rosa, devido a denúncias que contra este tinham sido feitas, sendo legitimamente acusado de comprar ouro para mandar na frota para o Reino; aludindo que o juiz do Fisco e seu adjunto no processo de devassa aos descaminhos dos Quintos Reais, o desembargador Roberto Car Ribeiro, procedeu ao exame do ouro encontrado, enviando o sumário da tomada do ouro ao provedor da Fazenda Real do Rio de Janeiro, [Bartolomeu de Sequeira Cordovil], para que mandasse arrecadar o produto confiscado nos cofres daquela Provedoria; solicitando que se proceda ao confisco de todos os bens e negócios pertencentes ao réu, no Reino e na ilha do Faial, de onde é oriundo, bem como da carga do navio Nossa Senhora da Nazareth, de que é mestre seu filho, Antônio Pereira da Rosa.